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O Ano de 2014 no Cinema - Parte 3: Filmes do 2º Semestre



O 2º semestre do ano começou já agitado, tivemos em agosto o remake de As Tartarugas Ninjas, o super-cerébro de Scarlett Johansson em Lucy, a terceira parte da franquia Os Mercenários, o novo longa de Woody Allen e a fúria da natureza em No Olho do Tornado. Do lado independente, tivemos também gratas surpresas com os excelentes: A Cem Passos de um Sonho, Amantes Eternos e Chef. A vergonha alheia do mês foi a comédia Sex Tape – Perdido na Nuvem.

Na onda dos remakes que invadiram os cinemas em 2014, a nova vítima foi o sucesso dos anos 90, “As Tartarugas Ninjas”, porém aqueles que assistiram aos filmes antigos não se depararam com aquele universo. Visualmente interessante, “As Tartarugas Ninjas” é desprovido de carisma e charme. Mesmo com as criticas bastante negativas em cima do filme, o longa fez sucesso de bilheteria.

“Chef” mesmo com alguns tropeços, o novo longa de Jon Favreau presta uma divertida e saborosa homenagem a arte da culinária.

Cameron Diaz nunca foi uma atriz de grande talento, foram poucos filmes que podemos ver ela como uma atriz para ser levada a sério, mas quando nos deparamos com bombas como essa que ela protagonizou esse ano, ficamos com vergonha de elogia-la e dizer que ela é uma boa atriz. “Sex Tape – Perdido na Nuvem” é de longe a pior comédia da atriz desde “Tudo para Ficar com Ele”, uma comédia que não diverte e nem ri, apenas te dá vergonha.

Na onda da ação tivemos a volta da equipe de Stallone em “Os Mercenários 3” , porém em seu terceiro filme, a franquia desiste de ser uma homenagem a filmes de ação oitentistas e se torna apenas mais um filme “B” do gênero, que não é tão diferente daqueles que inundavam as locadoras.

A animação teve apenas um representante no mês, “O Que será de Nozes?”, mesmo que ainda não desrespeite o seu público-alvo, a animação é morna e pouca atrativa.

Helen Mirren já provou ser uma atriz bastante versátil e seu mais novo longa, “A 100 Passos de um Sonho”, prova ter um carisma de história e de personagens, além da parte técnica ser afiada, dá um tom ao longa previsível, mas que acaba obtendo êxito naquilo que se propõe.

Woody Allen depois de nos levar para Roma com o seu fraco, “Para Roma, Com Amor”, o diretor continua sua passagem pela Europa e confronta dessa vez, sentimento e descrença em uma obra que se revela bem pessoal.

Scarlett Johansson arrebentou todas em “Lucy”, filme que marcou o retorno de Luc Besson à ficção cientifica, mostrou que o diretor francês pode não entender muito de ciência, mas sabe muito bem como fazer um filme de ação.

A fúria da natureza foi representada por “No Olho do Tornado”, que possuiu efeitos visuais incríveis e boas atuações.



A recriação de um herói, detetives se metendo em confusões, a descoberta do primeiro amor, uma historia embalada por canções, a busca por um novo mundo e vários outros elementos formaram parte dos principais lançamentos em Setembro.

Logo no inicio do mês, o drama “Se Eu Ficar” seguia a mesma linha do sucesso de “A Culpa é das Estrelas” e trazia a atriz Chloë Moretz em um drama delicado, bem construído e de forte peso dramático, levando a plateia as lagrimas.

Saindo do drama, tivemos a continuação do sucesso “Anjos da Lei”, na sequencia “Anjos da Lei 2” trouxe de volta Jonah Hill e Channing Tatum na pele dos agentes disfarçados. O longa surpreendeu e se mostrou uma grata sequencia.

Depois da fracassada tentativa de recontar a história de Hércules em uma produção bem fraca, Hollywood decidiu chamar o brucutu mais carismático dessa nova leva de astros de filmes de ação para se transformar no herói grego. “Hércules” mesmo que não explore todo o potencial de sua interessante visão do mito do semi-deus grego, o filme de Brett Ratner e estrelada por Dwayne Johnson é um bom entretenimento.

Na onda das adaptações literárias, tivemos a estréia de “O Doador de Memórias” com Brenton Thwaites, Meryl Streep, Jeff Bridges, Cameron Monaghan, Odeya Rush, Katie Holmes e a participação da cantora Taylor Swift. O filme mesmo tendo seus altos e baixos, ele não chega a te surpreender mas valeu pela tentativa do diretor de apresentar uma nova realidade de mundo distópico.

Seguindo a onda do “Cities of love”, chegou a vez de termos um filme homenageando o amado Rio de Janeiro, porém o resultado final apresentado em “Rio, Eu Te Amo” é um desfile de clichês. O longa acaba desperdiçando histórias potencialmente interessantes com artistas consagrados do cinema em uma declaração de amor bem piegas ao Rio de Janeiro.

Nathan Gamble, Ashley Judd, Morgan Freeman e Ray Connick Jr. Voltaram para a sequencia de “Winter – O Golfinho 2” e o longa apesar de ter uma narrativa e uma trama simples, se mostra inofensivo o bastante para se qualificar como um bom entretenimento para os menores.

Mark Ruffalo e Keira Knightley protagonizaram “Mesmo se nada der Certo”, um longa que mesmo contando uma historia batida, não deixa de ser eficiente e tendo em seus dois protagonistas sua principal força.

Eric Bana estrelou a adaptação morna de “ Livrai-nos do Mal”, uma produção cheia de excessos em uma trama que pedia um clima mais intimista, acaba ficando perdido em um filme que privilegia mais o seu visual do que um clima de tensão.

Depois de conquistar a TV e o cinema com o fofo, mas politicamente incorreto “Ted”, Seth MacFarlene nos brindou com um longa que traz, de forma irônica, as varias mazelas de uma época não tão distante, mas que acaba falhando quase que totalmente no humor. “Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola” é uma comédia totalmente deslocada.

Pegando carona em “Jogos Vorazes” e “Divergente”, a Fox resolveu apostar todas as suas fichas nessa adaptação e conseguiu ter um sucesso inesperado, “Maze Runner – Correr ou Morrer”. O filme não traz ninguém conhecido do grande público mas só a atmosfera construída no primeiro filme, já podemos ter ideia do que veremos nos próximos filmes da franquia.

Encerrando o mês tivemos Daniel Radcliffe e Zoe Kazan no romântico “Será Que?”. O longa eventualmente cai nos clichês do gênero, mas propõe reflexões interessantes sobre os valores e as convenções que permeiam os relacionamentos amorosos nos dias de hoje.

O cinema francês surpreendeu a todos com a superprodução “A Bela e A Fera”, estrelada por Léa Seydoux e Vicent Cassel. Aqui a refilmagem francesa aposta nos efeitos especiais e no ritmo mais acelerado, entregando para o público um ótimo filme pipoca. Um outro destaque que vale ressaltar da trama, são os figurinos, tanto os da Fera, que são completamente fantásticos, repleto de detalhes quanto os vestidos usados por Bela.

Passados quase 10 anos do primeiro longa, os diretores Robert Rodriguez e Frank Miller estavam de volta a Sin City. “ Sin City 2 – A Dama Fatal” trouxe uma nova compilação de histórias da Cidade do Pecado e apostou novamente no impacto visual e na violência estilizada para manter o público interessado, porém sem o frescor da novidade, o filme acaba se sustentando apenas quando a dama fatal do titulo realmente aparece.

Já em “ O Protetor”, Denzel Washington e Antoine Fuqua retomam a parceria mas acaba resultando em um filme fraco. O longa acaba se perdendo em conflitos pontuais para justificar as cenas aleatórias de ação, o que acaba prejudicando o ritmo da narrativa nos dois últimos atos.



Outubro chegou e com ele um mês bem fraco em termos de estreias, apenas dois longas se consagraram nesse mês.

Logo na primeira semana do mês, tivemos a fraca animação “Os Boxtrolls”, animação dos mesmos estúdios de Wallace e Grommit e A Fuga das Galinhas, que não trouxe nada de novo em uma animação que só irá entreter os menores.

Ben Affleck volta a atuação no novo filme de David Fincher, “Garota Exemplar”, adaptação do best-seller de Gillian Flynn. Porém quem rouba a cena é a atriz Rosamund Pike, ela é responsável por uma grandiosa performance. A bela esposa exemplar, criada no mundo literário dos pais, vai se transformando ao longo do filme. A dedicação da atriz é monstruosa e, sem ela, o filme provavelmente não teria o mesmo impacto.

Dirigido pelo argentino Juan Pablo Buscarini, “O Inventor de Jogos” tem um protagonista interessante e uma história fechada, porém o longa ficou na promessa e se perdeu nos plots apressados e sem nexo.

Phillip S. Hoffman e seu “O Homem mais Procurado”, podem não ser tão envolventes quanto “O Espião que Sabia Demais”, mas certamente foi uma produção mais incisiva e pungente na sua mensagem.

“O Físico” teve seus deslizes e acertos em um filme com uma temática incomum: os primórdios do conhecimento médico.

Diane Keaton e Michael Douglas protagonizaram o fraco “Um Amor de Vizinha”, filme que só estreou em nossos cinemas por trazer dois atores de peso, porém o que vemos em tela é uma sucessão de clichês.

O novo filme de Stephen Daldry, “Trash – A Esperança vem do Lixo”, não trouxe nada de novo para a carreira do diretor inglês e mesmo sendo filmado aqui no Brasil, não deixa de ser uma tentativa frustrada.

Saída de “A Invocação do Mal”, o spin-off “Annabelle” rendeu bons sustos e revigorou a tradição dos brinquedos assustadores do cinema.

A animação teve outro péssimo destaque, “A Lenda de Oz” nos brindou com personagens insossos, músicas insuportáveis e um visual de OZ pobre e incompatível para o seu orçamento de U$ 70 milhões.

Sempre que vemos o trailer de mais um novo filme de ação de Nicolas Cage, sabemos que boa coisa não está vindo pela frente. Dessa vez ele nos brindou com duas grandes bombas: “ A Fúria”, um longa com uma sucessão de clichês baratos e seguidos por uma reviravolta que, de tão imbecil, parece ter saído de uma parodia. Já a outra bomba do ator foi “O Apocalipse”, aqui nada se salva e o que assistimos na tela é algo sem explicação.

Robert Downey Jr. Estrelou o eficiente drama familiar “O Juíz”, porém é ele que sustenta o filme inteiro, construindo dinâmicas interessantes com os outros personagens.

A única animação que se salvou no mês, foi “Uma Festa no Céu” uma divertida homenagem que a Fox fez para a cultura mexicana. Com um visual bem colorido, o longa encantou os pais e cativou as crianças.

Criado por Bram Stoker no final do século XIX, o personagem Drácula é certamente uma das figuras mais revisitadas da cultura pop e do cinema. A nova versão do vampiro veio através de “Drácula – A História nunca Contada”. Porém a tentativa de mostrar o lado mais heroico de Drácula, acabou por diminuir o personagem e com medo dos realizadores em explorar características básicas inerentes à obra de Bram Stoker.

A Disney trouxe uma leve e divertida comédia familiar com “Alexandre e O Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso”.

A mais nova adaptação de Nicholas Sparks, “O Melhor de Mim” não trouxe nada de novo nas adaptações do autor para o cinema porém com pequenas diferenças, o longa é o mais fraco das adaptações e certamente quem leu o livro encontrou muita diferença.

Richard Linklater trouxe uma empreitada ambiciosa (porém não inédita), que funcionou exatamente por ter em seu enfoque uma história simples e prosaica de crescimento. “Boyhood – Da Infância à Juventude” é um extraordinário filme porém não irá agradar a todos.



Chegamos ao penúltimo mês do ano e com eles tivemos a estreia de dois grandes blockbusters e tivemos o retorno de uma dupla de pirados.

Ele se tornou um dos diretores mais comentados dos últimos anos e seus filmes sempre figuram na lista dos filmes do ano. Christopher Nolan trouxe agora para o público uma obra um tanto polêmica, já que divide opiniões, “Interestrelar” é o tipo de filme que não vai agradar a muitos, mas vai deixar todos comentando por alguns dias.

Pierce Brosnan estrelou o fraco “The November Man – Um Espião Nunca Morre”, onde ele encarna um herói genérico em um filme bagunçado.

A animação belga “A Mansão Mágica” deixou a desejar e desperdiçou personagens com potencial.

Jim Carrey e Jeff Daniels voltam a encarar uma velha dupla de conhecidos do público em “Debi e Lóide 2”, porém aqui a sequencia tem uma serie de problemas que só são esquecidos devido ao talento e cumplicidade da dupla.

Chegou o momento que todos esperavam, “Jogos Vorazes – A Esperança: Parte 1” movimentou cinemas de todo o mundo para acompanhar o inicio da jornada final de Katniss contra a Capital. Para muitos o filme pecou por não apresentar a agilidade dos dois primeiros filmes e para outros ele se transformou em mais que uma série juvenil.

“De Volta ao Jogo” trouxe Keanu Reeves, até então esquecidos por muitos, em um filme de ação sólido e bem mais divertido que as bombas de outros artistas.



Estamos no último mês do ano e com ele temos algumas estreias de peso, algumas decepções e o inicio dos filmes voltados para o público jovem.

“Homens, Mulheres e Filhos” dirigido por Jason Reitman foi um longa razoavelmente equilibrado, mas que acaba tropeçando ao trocar a simplicidade de seus trabalhos anteriores. O grande destaque do longa é a presença de Ansel Elgort, uma das mais novas promessas de Hollywood.

“Uma Noite de Crime 2: Anarquia” consegue ser melhor e mais violento que seu primeiro filme, uma prova que o diretor sabe exatamente como conduzir o material que ele criou.

O primeiro filme que abriu os trabalhos para os longas juvenis foi o inglês “As Aventuras de Paddington”, mesmo sendo desconhecido o personagem aqui no Brasil, ele certamente irá agradar os menores.

Liam Neeson firma-se no estilo de herói maduro e estrelou o quase noir “Caçada Mortal”, um bom thriller que peca apenas no final por querer ser uma nova “Busca Implacável”.

“Ouija – O Jogo dos Espíritos” tem uma história ruim, poucos sustos e se torna mais um filme que engessa negativamente o gênero terror.

O fim da jornada para a Terra-Média se deu em “O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos” porém aqui Peter Jackson entretém mais pelo impacto de suas cenas de ação que por sua narrativa ou personagens, transformando o filme em apenas divertido e deixando para quem é fã um gosto amargo na boca por seu potencial desperdiçado.

Jake Gyllenhaal deu vida a um caçador de noticias inteligente e sem limites no suspense “O Abutre”. O resultado em tela é um filmaço que mostra as varias facetas do jornalismo sensacionalista.

Nicole Kidman e Colin Firth estrelam o bom “Uma Longa Viagem”, porém o filme peca somente por sua longa duração e a atuação quase no automático de Nicole Kidman.

O mês de dezembro ainda trouxe para os pequenos “As Férias do Pequeno Nicolau”, que pode até agradar os menores porém ele funciona mais para o público adulto.

Ridley Scott até que tentou fazer de seu épico “Êxodo: Deuses e Reis” um sucesso porém o que acabamos assistindo é um filme quase que sem conteúdo porém bem superior ao seu Conselheiro do Crime.

A Disney prova que esta voltando com tudo nas animações e traz “Operação Big Hero” , produção em parceria com a Marvel. Uma animação divertida e cativante, porém ainda inferior à “Frozen”.

2014 foi um ano e tanto para o cinema, cheio de altos e baixos, mas que certamente divertiu, emocionou e mexeu com todos que foram curtir algum dos filmes citados aqui em cima.

P.S.: A lista dos melhores e dos piores do ano saí oficialmente AMANHÃ!!
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