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Crítica - As Férias do Pequeno Nicolau





Laurent Tirard comanda seu terceiro filme no universo das adaptações de quadrinhos franceses (o primeiro foi O Pequeno Nicolau, 2009, o segundo foi Astérix e Obélix: A Serviço de sua Majestade, em 2012), o diretor se sente tão a vontade nesse universo e no qual ele representa com apuro estético e refinado o humor nas telas.

Após ser bem recebido pela crítica e pelo público com O Pequeno Nicolau, Tirard estava ansioso para retornar ao universo criado por Goscinny e Sempé, mas com um pequeno detalhe que ele não havia colocado no primeiro filme, um destaque maior para o mundo dos adultos. Se assistirmos novamente O Pequeno Nicolau iremos notar um mergulho cômico na infância, com grande número de aventuras focada nas crianças e os motivos, que, a partir destas, impulsionavam as atitudes dos adultos e suas formas de agirem daquela maneira. Porém em As Férias do Pequeno Nicolau, essa característica ainda existe porém segue para um rumo bem diferente. Agora eles tem seu próprio núcleo, separado do núcleo infantil.

A premissa da história é que a família do pequeno Nicolau resolve passar as férias na praia. Entre as discussões do pai e da mãe do menino, a chegada da avó para embarcar junto para as férias, são apenas os ingredientes básicos para essa viagem cômica rumo ao litoral francês dos anos 1950.

O aspecto estético existente em O Pequeno Nicolau, que soava um pouco fantasioso para aquele determinado período, aqui nas Férias estão em um patamar bem acima. São inúmeras referencias a grandes clássicos do cinema, tais como: Os Homens preferem as Loiras (1953), Sabrina (1954) e até mesmo O Iluminado (1980), que rende uma sequencia divertidíssima entre Nicolau e Isabelle.

São esses pontos positivos e a química entre si que salvam o filme de ser algo superficial, já que em alguns momentos o roteiro apresenta falhas e a direção perde-se em alguns momentos chaves.

Mas tudo isso é perdoado já que se trata de um conto infantil. Então o tom de brincadeira e alguns acontecimentos que soem “absurdos” podem ser relevados e aceitos dentro desse universo.

Tirard falha somente em querer destacar algo fora do mundo das crianças, dando um destaque quase que inútil para o inspetor e o diretor do Colégio onde Nicolau estuda.

As Férias do Pequeno Nicolau é divertido, esteticamente bonito e bom, mesmo tendo suas falhas na direção e no roteiro, a sequencia das aventuras do personagem que conhecemos em 2009 com certeza vai garantir uma ótima sessão para os pais e para os espectadores de todas as faixas etárias.

Nota: 6.5/10
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