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Crítica - Êxodo: Deuses e Reis



Depois de ser massacrado pela crítica e pelo público com seu péssimo “O Conselheiro do Crime”, Ridley Scott está de volta aos épicos. Em seu mais novo longa, “Êxodo: Deuses e Reis”, podemos sentir que ele pode se juntar ao lado de outro filme bíblico lançado em 2014, “Noé”, de Darren Aronofsky. O real motivo dessa comparação é que ambos os filmes possuem um tema em comum: a temática bíblica, porém eles possuem mais que isso, eles ousam em recontar a velha história que todos conhecemos e jogando nela uma nova roupagem.

Scott escolheu recontar da mesma forma como retratou a retomada de Jerusalém pelos muçulmanos em “Cruzada”, tudo com muita ação e de uma maneira épica.

Êxodos: Deuses e Reis” não é um grande filme (a não ser se olharmos pelo sua longa duração, 151min), ele possui vários momentos com problema de ritmos e conta com personagem desnecessários, como a personagem Tuya de Sigourney Weaver, cuja a atriz volta a trabalhar novamente com o diretor após “Alien O 8º Passageiro” e “1942 – A Batalha do Paraíso”. Por outro lado, Christian Bale e os quase irreconhecíveis Joel Edgerton, Aaron Paul e Ben Mendelson estão no time dos que se saíram muito bem.

Bale possuí ótimas cenas e consegue criar um personagem bem mais complexo que o personagem de Crowe, em Noé. Enquanto que em Nóe, Crowe aceitava até as ultimas consequências os desejos de Deus, o Moisés de Bale é mais crítico, não deixando de contestar suas atitudes, em especial as pragas que recaem sob o Egito.

O elenco ainda conta com os nomes de John Turturro, Ben Kinglesy, Indira Varma e Hiam Abbass. Mesmo sendo os dois primeiros grandes monstros do cinema, em certos momentos da trama ambos aparecem estar no piloto automático.

Scott em pouco mais de anos lançou Prometheus, O Conselheiro do Crime e agora chega com Êxodo. É difícil alguém em Hollywood fazer projetos tão grandes em tão pouco tempo. Mas a verdade que fica por trás disso é que nem sempre quantidade gera qualidade. Seus últimos filmes vem apresentando alguma falta. E aqui em Êxodo não é diferente, nesse falta emoção. Os efeitos visuais são excelentes, o trabalho de som e de fotografia se saem bem, mas em momento algum do filme há emoção. É difícil pensar que alguém vá se emocionar assistindo ao longa. Acho que o único momento que o público sente um ponta de emoção é nos momentos do créditos quando o diretor faz uma singela homenagem a seu irmão Tony Scott, falecido em 2012.
  

Nota: 6.5/10
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