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Crítica - Jurassic World




"A espera acabou. Depois de 14 anos, a tão aguardada continuação de Jurassic Park chegou aos cinemas. Mas, afinal, será que valeu a espera? Depois de tanto tempo, será que o estúdio conseguiu fazer um filme tão bom quanto o primeiro e ainda ser “atual”?
Confira a resposta na crítica abaixo."


'Jurassic World - O mundo dos Dinossauros' é um presente para os fãs da franquia que esperaram tanto tempo por uma continuação. Não só pelas referências e cenas repetidas, mas porque souberam introduzir de maneira criativa diversos elementos novos no enredo.

Pré-estreia do filme

Assim que os primeiros trailers de Jurassic World foram lançados na internet, um grande ponto de interrogação surgiu na cabeça dos fãs: o filme conseguirá manter a essência do primeiro? As cenas reveladas até então passavam a impressão de que seria um filme mais colorido, “teen” e que ocultasse as cenas mais pesadas. No entanto, após assistir ao filme fica nítido que o trailer tinha o objetivo de atingir a grande massa. Pois bem, 'O Mundo dos Dinossauros' surpreendeu e mostrou ser um filme fiel à franquia dos anos 90.

Enredo

Jurassic World’ se passa nos dias atuais cerca de vinte anos após os acontecimentos do primeiro longa. A Ilha Nublar é reaberta como um novo parque temático onde a direção visa o lucro a qualquer custo. Para chamar atenção de um público exigente, cansado dos “mesmos dinossauros de sempre”, geneticistas são recrutados para criar versões híbridas do que conhecíamos até então. Surge, portanto, o Indominus Rex: um dinossauro inteligente com DNA de outros dinossauros.
   


No começo do filme somos introduzidos à história de dois irmãos com características clichê de Hollywood: o irmão mais velho, Zach Mitchell (Nick Robinson), vivendo um adolescente “rebelde”, e Gray Mitchell (Ty Simpkins), vivendo o simplório e inteligente irmão mais novo. Ambos vão à Ilha de Nublar visitar sua tia Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) , administradora do local e braço direito do bilionário responsável por financiar a reconstrução do parque, Simon Masrani (Irrfan Khan).

No entanto, com a iminência da fuga do Indominus Rex do cativeiro, Owen Grady (Chris Pratt), domador de Velociraptor é chamado para avaliar o local e prever se, de fato, o dinossauro tem condições de fugir daquele local. A partir daí começa a ação.

O enredo é bem construído, embora alguns personagens deveriam ser melhor desenvolvidos. No entanto, um filme como esse não permite espaço para aprofundamento na história de alguns personagens, já que, como é um filme de ficção-ação, seu objetivo é mostrar o parque dos dinossauros.
 
Inicialmente, quando surgiu a possibilidade de fazer o 4º longa da série, a primeira versão do roteiro traria os dinossauros como arma de guerra. No entanto, essa possibilidade foi mencionada diversas vezes no atual filme. O que, inclusive, pode ser melhor explorado em uma continuação.


Destaques

Apesar de Bryce Dallas Howard viver outro clichê de Hollywood, mocinha inocente que no fim do filme é obrigada a sujar as mãos, a atriz interpreta muito bem a personagem. Esta que, como mencionado acima, cresce muito no decorrer do filme.

Chris Pratt, que recentemente interpretou o Senhor das Estrelas em ‘Guardiões da Galaxia’ é o grande destaque do filme. Interpretou um personagem “firme”, carismático, mas que, ao mesmo tempo, não exagerou no humor.

Os jovens irmãos são inseridos na trama para criar uma aproximação com o público, o que faz lembrar do Jurassic Park de 1993. No quesito atuação, ambos se saíram muito bem.

Conclusão

‘Jurassic World’ é de tirar o fôlego. Os efeitos realistas te levam para dentro da tela a ponto de te deixar nervoso em algumas cenas fazendo com que você se sinta dentro da pele dos personagens. A trilha sonora impecável também proporcionou essa sensação de imersão.


O CGI dos dinossauros merece destaque, está perfeito. A atual tecnologia pedia que Jurassic Park ganhasse uma sequência. Falando nisso, há uma brecha para uma possível continuação.

Apesar de conter exageros no terceiro ato, este superou as expectativas. É um presente para todo o nerd que estava há anos esperando uma continuação digna da franquia.

OBS: Vale a pena assistir em IMAX 3D.

Missão cumprida!

Nota: 9.0

Crítica por: Renan Castro
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