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Crítica - Tinker Bell e O Monstro da Terra do Nunca


A fadinha Tinker bell sempre estrelou seus filmes unida a um segundo protagonista como uma fada pirata, uma garotinha ou até mesmo sua irmã gêmea. Nestes casos havia um certa igualdade de protagonismo entre Tinker e o segundo personagem. Porém aqui ocorre o diferente, nesta sexta aventura (e provavelmente a última) que leva seu nome: “Tinker Bell e O Monstro da Terra do Nunca” (Tinker Bell and The Legend of Neverbeast).



Neste longa, “Tink” deixa de ser o centro das atenções para dar chances a sua melhor amiga, Fawn, a fada dos animais, para conduzir o filme, assim ela acaba aparecendo como coadjuvante – de modo que o “Tinker Bell” só está no título porque ele é como uma marca que “vende mais” do que a denominação “Disney Fadas”.


 A trama se inicia no momento em que um cometa atravessa os céus da Terra do Nunca e acorda uma criatura que passou mil anos hibernando. Fawn enquanto tenta provar que é uma fada responsável, acaba encontrando a criatura (um monstro peludo e mal humorado) em uma floresta e se aproxima do estranho animal até a formação de um laço de amizade. Porém o que para Fawn é um amigo, para as outras fadas ele não passa de uma ameaça.


Agora a fadinha tem que proteger o monstro de Nyx, a líder de um grupo de fadas guardiãs que buscam acabar com qualquer ameaça de paz à Terra do Nunca. É nessa mistura de “Como Treinar o Seu Dragão” que o filme se desenvolverá.


A trama acerta em escolher Fawn como sua protagonista. Já que nos outros filmes ela apareceu bem pouco, agora podemos ver melhor o desenvolvimento de sua personalidade. Se o roteiro tivesse ignorado a fada dos animais e dado o cargo de protagonista a Tinker Bell poderia causar uma injúria a própria “mitologia” que a franquia das fadas criou desde o seu primeiro filme, relacionado aos talentos e as inclinações de cada fada. Fora que Fawn possuí vários momentos divertidos capazes de alegrar o público, principalmente o infantil.


A relação de amizade desenvolvida pela fada e pelo monstro (apelidado carinhosamente de Ranzinza) é bem desenvolvida, mesmo que não traga nada de especial ou novo para as animações atuais sobre a amizade. Mas a criatividade nunca foi o alvo forte da franquia “Disney Fadas”, mas é possível se afeiçoar aos personagens e a história, e principalmente esta que ainda pode trazer alguma dúvida sobre o desfecho causando uma certa curiosidade entre o público.


A cada novo longa a estética visual fica mais deslumbrante. Destaque aqui fica para a bela cena onde Fawn e o monstro observam as estrelas, e para a sequencia final, que é muito bem feita e bonita. Um ponto negativo aqui fica para o 3D que não acrescenta em praticamente nada para a imagem do filme e acaba passando despercebido entre o espectador.


O grande ponto positivo de “Tinker Bell e O Monstro da Terra do Nunca” é a mudança de foco que a franquia dá e nos traz uma nova visão do mundo das fadas, conseguindo de uma forma onde as crianças possam se divertir e se emocionar com a história. A todos que se encantaram com os outros filmes da fadinha, certamente irão adorar essa nova e mágica aventura.

Nota: 9.0/10
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