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Crítica - Alvin e Os Esquilos: Na Estrada

 

"Um novo ar para uma franquia que apresentava sinais de desgaste"

A Fox sofre de algum mal por nunca conseguir emplacar nenhuma franquia voltada para o público mais novo. Sua única exceção é “A Era do Gelo”, que desde o seu fraco terceiro filme vem apresentando sinais de desgaste na franquia. Porém parece que a situação do estúdio está mudando desde 2007, quando resolveram apostar todas as suas fichas em seu mais novo produto, a franquia Alvin e Os Esquilos. Apesar de ter apresentando sinais de desgaste em seu terceiro filme, o quarto filme consegue dar um novo gás a série. 


No quarto longa, Alvin, Simon e Theodore, acreditam que Dave (Jason Lee), está prestes a pedir a mão de sua namorada, Samantha (Kimberly Williams-Paisley) em noivado, o que possivelmente o levaria a abandona-los, é então que eles bolam um plano para evitar o pedido e dessa vez contam com a ajuda de Miles (Josh Green), o filho da Samantha e como é praxe, os esquilos fazem do plano uma verdadeira aventura regada a diversas confusões e muita cantoria. 


Como de costume em diversas franquia, quem comanda a quarta aventura dos esquilos é Walt Becker, que tem em seu currículo longas como as comédias Surpresa em Dobro e Motoqueiros Selvagens. O diretor consegue trazer o frescor da franquia que havia sido perdida no terceiro filme e evita o excesso de plots secundários. Tanto que as Esquiletes, nesse quarto filme, não são o destaque como aconteceu nos dois últimos longas. 

 
O roteiro desenvolvido por Randi Mayem Singer e Adam Sztykiel é bem simples e nada que a gente não tenha visto nos outros filmes da série. Sabemos o que vai acontecer desde o começo, mas não podemos exigir algo mirabolante de um filme feito para agradar os mais pequenos. 

 
O roteiro é melhor que o do terceiro filme da franquia, não deixa pontas soltas e em momento algum parece estar sendo feito uma esquete de TV. Aqui ele é bem construído e mantém a atenção do público do começo ao fim. Como de praxe nos filmes de Alvin e Os Esquilos, as canções são o grande atrativo do longa. Porém no quarto filme, podemos notar que, a única canção mesmo que empolga, é “Uptown Funk”. As demais músicas são boas porém esquecíveis ou até mesmo nunca escutada pelo público alvo. 

 
Jason Lee e Kimberly Williams-Paisley (do sucesso “O Pai a Noiva’’) conseguem se sair bem como casal principal. Ambos tem carisma e em momento algum fica no ar aquela sensação de piada pronta quando os dois se encontram. O elenco jovem é um caso a parte, Bella Thorne vem crescendo cada dia mais e mostrando ser uma atriz de peso, porém aqui ela está apagada e sua personagem não contribui em praticamente nada. Já o ator Josh Green, é mais do mesmo, rosto bonito, canta, atua mas sabemos que isso pode ser algo bom ou ruim. Caberá a ele escolher qual caminho vai seguir. 


A mensagem que o diretor e o roteirista quiseram passar é de longe a melhor desde o segundo o filme, mesmo que ela seja algo tão comum. O amor é o grande alicerce que os uni. E nesse quesito do inusitado, mesmo que de forma indireta, o filme também pode ajudar a introduzir nas novas gerações uma tolerância a famílias fora dos padrões pré-estabelecidos pela sociedade, que felizmente ganham espaço no mundo todo. 

Alvin e Os Esquilos: Na Estrada é feito para todos aqueles que gostaram dos demais filmes, afinal a formula segue a mesma e se você curtiu os outros, não tem porque não gostar desse. É diversão na certa. 

Nota: 7.0/10
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