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Crítica - Bata Antes de Entrar

 
Quando surgiu no inicio dos anos 2000 com o terror Cabana do Inferno, Eli Roth era tido como promessa de ser um dos novos nomes do gênero terror. Um dos principais motivos é que o diretor usa e abusa de uma maneira extrema do sangue e cenas impactantes para chocar as plateias do mundo todo. Essa prova em si só veio a acontecer em 2005 quando o diretor chocou a todos com seu insano “O Albergue”. Porém em 2015, o visionário diretor consegue perder toda a sua credibilidade ao apostar em um filme extremamente machista que é “Bata Antes de Entrar”.

 
A história do longa é a seguinte: Evan (Keanu Reeves) é casado com Karen (Ignacia Allamand), com quem tem dois filhos . A família parece viver em um comercial de margarina, onde todos colaboram da melhor maneira possível para o bem-estar da família. Só que todos nós, sabemos que não é bem assim que funciona.


No dia dos pais, Evan precisa ficar em casa à trabalho, enquanto sua esposa e filhos vão passar o fim de semana na praia. No meio da chuvosa noite, enquanto fazia suas coisas, Evan recebe, no entanto, duas visitantes à porta. Molhadas e precisando de ajuda, Evan atende Bel (Ana de Armas) e Genesis (Lorenza Izzo) como o bom samaritano que é. Mal fazia ideia ele de que as duas estranhas seriam o seu pior pesadelo.

 
Só que a partir desse ponto é que o filme começa a desandar até o final dele. Porque sabemos que o casal tem seus problemas no casamento, porém a maneira que elas são colocada em jogo torna elas tão clichê que chega a ser risível das situações. Sendo que tudo que poderia ser um elemento surpresa ems eu roteiro, acaba sendo entregue de bandeja para os espectadores.

 
Além do roteiro sofrido, outro fator que não é favorável é o elenco. As atuações são sofríveis e mais parecem saídas de uma novela de baixos recursos. A atriz chilena Ignacia Allamand e as crianças que interpretam seus filhos, parecem estar no piloto automático, onde não possuem expressão alguma. Ou seja fica difícil acreditar no drama deles ou em qualquer situação vivida por eles, porque simplesmente não conseguem passar aquela afinidade, aquele carisma que é preciso. Não tem como comprar a ideia que tanto Ignacia quanto as crianças são mãe e filhos porque eles não passam em momento algum essa sensação.

 
Porém ninguém consegue se sair pior que o veterano Keanu Reeves. Na verdade o coitado até tenta atuar mas diante de um péssimo roteiro e uma situação nenhum pouco real, fica difícil. As situações que o seu personagem é submetido não vão causar pena ou medo, na verdade elas vão causar risos da plateia. Porque o conteúdo do filme é simplesmente a coisa mais machista e tosca que poderia existir.

 
As atrizes Lorena Izzo e Ana de Armas não consegue segurar o peso de seus papeis e acabam entregando uma atuação de um filme caseiro.

 
Infelizmente, Bata Antes de Entrar consegue derrubar a carreira de Eli Roth, tanto na direção quanto como co-roteirista. O discurso levanto pelo filme é tão mirabolante e machista que é impossível não rir com as coisas que é mostrada em tela. Apoiado em uma lição moral mais do que cafona e entregando um filme ridículo e desastroso.

 
Bata Antes de Entrar tenta ser ambicioso demais, porém todas as suas ambições vão por água baixo. Não consegue ser nem terror e nem suspense, ou melhor ele não consegue ser nada. Tentando se apoiar em ter cenas de sexo mais “explicitas” do que mortes, Bata Antes de Entrar tenta ser o dono da verdade, porém falha ao entregar uma verdade que ninguém vai comprar ou querer assistir durante seu curto tempo de 1h30.

Nota: 1.0/10
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