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Crítica - Homem-Formiga


Chegamos ao último filme da Fase Dois do Universo Marvel no Cinema e nada melhor que encerrar essa fase com a chegada de um novo super-herói. A escolha pode ater ser um quanto tanto arriscada, mesmo ele sendo um personagem importantíssimo nos quadrinhos da Marvel, pouco havia-se comentado antes do filme sobre ele nos cinemas, de todos os Vingadores, este com certeza era o mais desconhecido. Certamente ao anunciarem o longa de Homem-Formiga, a grande questão era como seria desenvolvida a história do super-herói que tem o poder de encolher e se tornar uma “super formiga” sem causar um certo estranhamento por parte do público. A resposta apesar de simples, não é tão óbvia assim: Com humor. E se segurando nesse pilar, que temos até o momento o filme mais divertido do Universo Marvel. 


Se levassem a história para os moldes de Thor, Capitão América e Homem de Ferro, com certeza o resultado seria um tanto quanto desastroso ou até mesmo vergonhoso. Não Foi preciso dizer duas vezes, a Marvel resolveu mudar radicalmente o foco, trazendo para o filme um tom bem mais engraçado do que qualquer outro filme de seus super-heróis. Uma decisão essa que podemos respirar aliviados, diante do resultado visto em tela. 

 
Somado a todo esse universo despretensioso, podemos acrescentar o roteiro desenvolvido por Adam McKay e o próprio Paul Rudd, onde temos ótimas sacadas que funcionam devido a sua agilidade, piadas que aparecem na medida certa e por vezes até mesmo o envolvimento amoroso é apresentado de uma forma bem descontraída, aliado a isso temos a direção despretensiosa de Peyton Reed, onde em momento algum vê o seu peso de apresentar o novo herói, assim introduzindo Homem-Formiga no Universo dos Vingadores de uma maneira tão leve, que mesmo dessa maneira não perde sua ação e nem sua qualidade visual, já vista nos outros filmes anteriores. 

 
Outro ponto que foi bem acertado foi a escolha de elenco, Michael Douglas por sinal, está em seu melhor momento nas telonas em anos, super a vontade interpretando o Dr. Pyn. Um dos grandes medos era como Paul Rudd iria defender o papel e só temos que elogiar a escolha, o ator está tão a vontade e se divertindo com o papel, que até esquecemos que muitos torceram o nariz quando anunciaram que seria ele o interprete do formiga. Porém quem merece maior destaque é Michael Peña, com seu Luis, ele consegue roubar a cena do filme todo sem apagar o nosso herói, suas sacadas são tão bem construídas que é impossível não rir com elas. 

 
Agora já a escolha dos atores Corey Stoll e Evangeline Lily, apesar de os dois defenderem bem os seus personagens, acredito que faltou algo a mais neles. Principalmente em Corey Stoll, que interpreta o vilão do longa. Já sobre Evangeline podemos esperar uma evolução melhor no próximo filme. 


O tão temido 3D está nas alturas, tudo isso graças ao trabalho da pós-produção, que nos leva sem soar forçado a uma viagem entre o nosso mundo e o das formigas. Esqueçam o truque das coisas soltando pra fora da tela, porque aqui isso não existe, o que existe aqui é profundidade e texturas muito bem criadas. 


Homem-Formiga é com certeza uma grata surpresa para o Universo Marvel, leve, despretensioso e engraçado, ele promete entreter em todos os níveis os seus espectadores. Porém para os que estavam acostumados a um universo mais sério, devido aos outros filmes, podem achar um tanto quanto superficial essa tentativa. 


Se vai repetir o sucesso de Guardiões da Galáxia, isso é uma grande incógnita, pode ser que sim e pode ser que não. Mas com certeza, ele vai conquistar muitos fãs a partir de agora. 

NOTA: 8.0/10
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