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Crítica - O Sétimo Filho



O Sétimo Filho é uma adaptação de “O Aprendiz”, o primeiro livro de uma série de 13 livros intitulada “As Aventuras do Caça-Feitiço”, do autor Joseph Delaney. Dirigido pelo russo Sergei Brodov, o longa conta o treinamento e a primeira aventura do protagonista Thomas Ward, um rapaz cuja a profecia garantia poderes incríveis e possível soberania sob um mundo completamente destroçado por trevas e desesperança.

 
Apesar de ter quase o mesmo espírito aventuresco que os livros de Eragon, a adaptação de O Sétimo Filho incluí  a desfaçatez de roteiro que a adaptação de Eragon também possuiu. 


Os dois grandes protagonistas são vividos por Julianne Moore e Jeff Bridges. Ele é Mestre Gregory, um aposentado e deprimido guerreiro, cujo é o único vivo de uma ordem de honrados cavalheiros. Já ela, é Mãe Malkin, uma caricata vilã que se apoia no seu sex appeal que jamais condiz com as feições repletas de uma maquiagem exagerada. Malkin e Gregory travam um embate ainda no inicio do filme, onde percebemos que existe uma relação das mais artificiais possíveis, de tão fraca que é. Isso também vale para o figurino esdrúxulo dos personagens.

 
Apesar dos exageros gráficos dos efeitos especiais e da risada maléfica dos vilões que lembram personagens saídos de um desenho, não podemos esconder também os diálogos pobres e a falta de argumento. Ele foi “livremente” inspirado na série de livros, porém o roteiro escrito por Charles Leavitt, Steven Knight e Matt Greenberg acaba tropeçando em si mesmo, que nos apresenta um conjunto de pessoas tão mal construído que parecem ter saído da péssima adaptação de Dungeons & Dragons. 


 A história do filme é centrada nessa premissa: Gregory após fracassar algumas vezes na busca do sétimo filho  de um sétimo filho, ele finalmente se depara com Thomas, porém ele percebe que pode ter se equivocado ao confiar no poder de luta de uma rapaz que jamais havia visto guerrear. Thomas acaba se envolvendo com uma bela jovem, compondo mais um par romântico de aventuras épicas.
 

As cenas que Thomas e Gregory encontram-se reclusos na montanha até rendem boas cenas de ação, acho que até seja o único ponto realmente positivo de todo o filme. Porém ainda há uma falta de inspiração tanto na caracterização dos virtuosos quanto nas atuações. Moore e Bridges estão nos papeis mais dignos de reprovação de suas carreiras.
 

O Sétimo Filho pode até entreter alguns fanáticos por aventuras fantásticas mas para o restante do público, o resultado é um filme enfadonho e difícil de digerir. Isso tudo graças aos inúmeros defeitos que são encontrados na execução do roteiro e também pela filmografia do diretor escolhido.

Nota: 5.0/10
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