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Crítica - Os Pinguins de Madagascar




Você certamente já ouviu falar de Capitão, Kowalski, Rico e Recruta! Foram eles os responsáveis pelos momentos mais divertidos que a franquia “Madagascar” possuí e graças a eles que conseguimos chegar ao final de Madagascar 3 – já que o filme é tão ruim que nos seus 15min iniciais já tinhamos vontade de sair da sala de cinema.

Depois de estrelarem uma série de televisão, os irmãos empenados ganham sua própria aventura solo no cinema, intitulada “Os Pinguins de Madagascar”. Metidos a agentes secretos, nada melhor que fazer um filme que retrate mais ou menos esse universo a la “007”, com viagens ao redor do mundo e um vilão megalomaniaco dotado de um esconderijo exotico e maquinas malignas elaboradas.

Porém, antes de toda a aventura começar, somos apresentados a dois prologos: o primeiro onde conhecemos rapidamente a infância e como surgiu o grupo (o momento onde o ingênuo Recruta é estabelecido como o coração da equipe). Já no segundo ato, eles colocam o quarteto basicamente fugindo da franquia “Madagascar” e não suportando mais aquela música horrível, chata e irritante que foi “Eu Me Remexo Muito”, (até eu iria fugir).

A aventura basicamente mostra os Pinguins enfrentando o polvo malvado Dave, uma figura do passado dos personagens que deseja se vingar do mundo usando o soro da Medusa. Para impedir os planos do vilão, os Pinguins agora contam com a ajuda de um grupo de agentes secretos chamados de Vento Norte, liderados pelo husky siberiano Secreto.

A trama é realmente bem simples e por várias vezes chega a soar muito infantil, se apenas notarmos assim. Porém o roteiro assinado por John Aboud e Michael Colton, sabe aproveitar cada situação e tirar dela alguma piada. Então a jornada que é simples e recheada de cenas de ação, ganha força devido ao diálogos impagáveis que acompanham os heróis durante toda a aventura. Para se ter uma ideia, de onde vai a criatividade do humor dos roteiristas, eles fazem piada até das equipes de filmagens, dos documentários sobre a natureza.

O longa se arrasta a trancos e barrancos e não dá espaço para que os personagens brilhem apropriadamente. Algumas piadas soltas fazem a gente rir, mas o conjunto como um todo não engrena em momento algum.

O 3D que é vendido é praticamente inútil, pois não há uma cena se quer que justifique o ingresso mais caro. A trilha sonora não é memorável, o que completa a trama rasa e mediocre que nossos herois pinguins não mereciam.

O saldo que fica é negativo, pois temos a impressão que o filme foi montado as pressas e com apenas o objetivo de lucrar em cima dos personagens, que por sinal não é uma mentira nos dias de hoje. 

Entre assistir a um filme desse nível que é Os Pinguins de Madagascar e ver a série que eles estrelam na Nicklelodeon, é muito melhor ficar em casa e fazer uma maratona da série.

NOTA: 5/10
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