Quando foi lançado no ano de 2006, Uma Noite no Museu tornou-se logo de cara um sucesso de público. Como poderíamos prever, uma sequencia foi anunciada e veio a estrear em 2009. O filme novamente fez sucesso de bilheteria porém a franquia dava sinal de desgaste.
Em Uma Noite no Museu 3, o filme começa já mostrando a expedição onde a placa de Ahkmenrah (a relíquia que dá vida aos itens do museu) foi encontrada. Embora ele comece de uma maneira grandiosa, ao longo de sua projeção ele nos oferece mais do mesmo e em momento algum tente se reinventar.
A história agora revela que a a placa começa a apresentar estranhos sinais de desgaste e nossas já conhecidas figuras do museu sofrem com isso, apresentando comportamento anormal, esquecendo de tudo o que vivenciaram até o momento. Logo, a única forma de resolver isso é ir até o Museu de Londres, onde está a múmia do Faraó Merenkahre, pai de Ahkmenrah e único que talvez entenda o que está acontecendo.
Esse foi o último filme de Robbie Williams e conseguimos ver nele sinais de cansaço e falta de motivação ao reprisar seu personagem. Diferente de Williams, Ben Stiller parece até mais disposto ao interpretar o neandertal Laa, do que o próprio personagem principal, Larry.
Um ponto que eu notei que poderia ter tido uma atenção maior seria na relação entre Larry e seu filho, Nick, que agora já é um adolescente, porém o que vemos é pouca interação e nos momentos em que ambos estão dividindo a tela, os diálogos são superficiais.
Uma Noite no Museu 3 cumpre aquilo que é oferecido: entretenimento familiar. Um filme despretensioso, com uma trama simples, com cenas de aventuras razoáveis e momentos até que divertidos, porém não vá esperando encontrar algo a mais, porque certamente você irá se decepcionar.
A entrada de Rebel Wilson (A Escolha Perfeita), como vigia noturna de um museu em Londres deixa em aberto uma futura continuação. Resta saber se isso acontecer vai trazer algo novo para a franquia ou teremos novamente o mesmo da franquia original.
NOTA: 6.0/10
