Todos nós gostamos de filmes que sabemos que não são bons, e alguns de nós ainda se tornam fãs de sagas que realmente não fazem agrado do grande público. Nada os impede de ser fã de todas as sagas que estamos comentando aqui, mas é bom reconhecer que elas estão bem longe de serem "razoáveis". Bem longe.
Nada melhor do que começar com um clássico... da sessão da tarde. Doze é demais é o típico filme "não isso não acontece". Uma mãe com 12 filhos totalmente inteira, filhos com cabelos loiros, castanhos e escuros (traiu o marido?), magros e gordos, altos e baixos. Mas por que estamos falando de genética? Quando você tem dez crianças em um filme ou você centra as atenções para uma delas (ou todas) ou não faz o filme, mas não, os diretores centraram a história na relação da mãe e do pai, aliás, na perfeita relação, por que mesmo com 12 filhos e problemas financeiros, eles nunca brigam. Não existe um motivo para existir esse filme, não existe um objetivo, são apenas acontecimentos aleatórios juntos a atuações pouco convincentes e diálogos sem sentido. Um exemplo de que forçaram a barra, quando o pai liga para uma babá e ela pergunta de quantos tem que cuidar ele responde "12", sendo que uma não mora com eles e outros dois já são quase adultos, mas tudo no filme tem que evidenciar o doze. E tudo piora quando aparece outra família no segundo filme e pasmém, eles brigam e depois se reconciliam, que bonitinho não? Tinha que ter um romance proibido entre dois membros de cada família para tentar chamar a atenção de crianças e adolescentes e não poderiamos deixar de falar do grande cara de pastel, nosso querido Jacob dava as caras.
Dr. Doolittle
Dr. Dolittle é feito para
ser ruim, por isso ficou tão atrás na lista. Essa saga simplesmente representa
aqueles filmes de comédia pastelão que na verdade, não são nada engraçados. Não
fossem ruins as partes com Eddie Murphy, quando entrou a sobrinha de Dolittle
tudo piora. Um filme totalmente superficial, que tenta dar uma profundidade sem
embasamento em nada e esquece da comédia, que era para ser o tema central. O
problema é que quando ela aparece, é fraca e não sustenta nem mesmo a parte da
comédia, o que dirá o resto do filme. Em questão de atuações, foram tão
superficiais que se sabe que é impossível existir seres humanos assim fazendo
diálogos assim. Os efeitos são horríveis, os animais são quase tão superficiais
quanto os humanos, ou mais, e os filmes não passam de um aglomerado
desorganizado de más ideias, que parcela após parcela, apenas se repetem. Nem
mesmo animais irracionais conseguiriam se envolver com isso que chamam de
“Saga”.
Transformers é um fenômeno
de bilheteria. Atrai diversas pessoas as salas do cinema e em todas as suas
parcelas impressionou pelos efeitos visuais realmente bons, somados a uma boa
edição de som o que dão uma experiência impactante para quem ver o filme. No
entanto, fora as explosões, o filme não tem nada. A primeira parcela é um filme
bom, chega a ser engraçado e envolvente em alguns pontos, o problema está no
segundo filme, aonde vemos erros cometidos no primeiro. As coisas explodem,
você sabe que existem vítimas, mas isso não é nada implícito, parece que
ninguém morre, parece que o mundo não sabe o que acontece, parece que
Transformers acontece em um universo paralelo onde o mundo é diferente do que
ele se apresenta. Pra piorar, apesar da história do primeiro filme ser rala,
ela existe, ela é quase interessante e justifica as explosões, no entanto o
segundo filme desanda tudo, não se tem algo em que se apoiar não existe desculpa
para explosões, é um filme superficial. No terceiro filme, Megan Fox foi
cortada e absolutamente NADA justificou sua ausência dentro das cenas, ela
simplesmente terminou com o personagem de Shia Labeouf, o qual estavam deveras
apaixonados, e nada mais se soube. Passa o filme e a história se transforma
naquelas que são feitas para passar na sessão da tarde. Enfim, Transformers
pode ser interessante para fãs de filmes de ação, no entanto não oferece nada
além disso. Como saga não funciona, não se justifica e fora o visual, não
impressiona em nada.
Normalmente o que se espera de um filme de animação são
personagens carismáticos e cativantes, que possam ser lembrados ao final do
filme. Agora pense rápido, você que gosta de Madagascar, qual o nome dos quatro
integrantes do grupo? Não sabe? Pois é, os desenvolvedores de Madagascar foram
tão preguiçosos, que além de não criarem contextos interessantes para os
personagens, ainda os deixaram com as aparências de simples animais, sem nada
de atrativo, muito pelo contrário, por vezes até assustam com seu design
quadrado. Não nos entendam mal, a cena do “eu me remexo muito” é sim uma boa
cena, de um bom personagem, que é claro, só poderia ser secundário na história.
Como visto em todas as grandes animações, ou você centra suas atenções em um
personagem e faz os outros entrarem no contexto dele, ou você faz um
Madagascar. Quanto a história, bem a premissa é interessante (ou não), mas o universo
ficou tão relaxado que não se sabe em que mundo realmente vivem os animais. Uma
bagunça sem limites.
Engraçado, leve, familiar, soava tudo tão novo para o cinema
nacional, que estava acostumado com filmes mais violentos ou até mesmo com uma
temática mais adulta. Se Eu Fosse Você se encaixa bem naquele perfil de filme
família e poderia ter sido inovador caso a sua história não fosse tirada de um
filme da sessão da tarde. Aquele mesmo mundo dos seriados da noite da globo
(Entre Tapas e Beijos, A Grande Família) onde ninguém fala palavrão, ninguém
chora, ninguém tem problemas, não existe drama, é tudo na mais rasa
superficialidade. O seu segundo filme só podia ser algo totalmente vergonhoso,
constrangedor e catastrófico. A idéia da situação acontecer de novo prova que
essa “saga” nunca deveria ter existido, a cena que acontece a troca de corpos é
de deixar qualquer um sem palavra, quase como “tá, não temos o que fazer, então
faz uma cena tosca mesmo, só pra podermos ir mais cedo pra casa”. Se eu fosse
você não está na lista daqueles filmes doloridos de se ver, é apenas um filme
que não precisava existir.
Dezesseis
Luas
Esse bem menos conhecido,
mas tão mal feito que não precisou nem de sequencia para que considerássemos
uma das piores sagas. O ponto em Dezesseis Luas, é que não importa quantas
vezes você veja o filme, dificilmente você vai poder dizer que sabe do que se
trata. Afinal, por que Dezesseis Luas, ou “Lindas Criaturas” traduzido do
inglês se não temos luas ou criaturas no filme? As criaturas seriam as
“bruxas”? São bruxas? Aí que está, não se sabe disso, não se sabe de nada. Sem
falar é claro, do elenco realmente… estranho escolhido. A atriz principal é
feia, “isso não deveria importar”, realmente não importaria se ela fosse uma
ótima atriz, o que não é, o que se espera de uma saga de meninas é ao menos uma
garota que ou seja atraente ou que passe as características de garotas comuns,
para que os fãs busquem na heroína um ideal ou uma identificação, mas o filme
fica sem ambos. Quando sua personagem principal tem menos apelo com o público
do que a Bela em Crepúsculo você tem alguns problemas. Dezesseis Luas não ficou
mais alto na lista pela falta da sequência, que ainda não saiu e a rigor não é
algo que te doa ver, mas é algo que se você não saber que existe não lhe fará
falta, enfim, uma péssima adaptação, que não conseguiu em nada retratar o que
acontece no livro. Péssimo.
No mesmo barco de Dezesseis Luas, Instrumentos nem precisou
de sequencia para estar aqui. Mais uma tentativa de criar uma série de sucesso,
com uma temática um tanto escura para tentar dar a aparência de “somos sérios”,
que no entanto, não deu certo. Pegando um pouco de toda e qualquer saga de
fantasia dos últimos anos, nós temos uma série de instrumentos mortais (não
confundir com as relíquias da morte ou com os anéis), uma garota que tem que
chegar até eles e se vê entre uma trama amorosa (não confundir com Frodo
tentando destruir o anel nem com o relacionamento de Bella e seus dois animais
de estimação) e é claro temos uma organização do bem a qual a garota pertence e
uma do mal (não confundir com todas as histórias já citadas, e outras também
não citadas). Bom, o que falar dessa saga? Ela é mortal, mortal para ela mesma.
Sem comentar os atores fracos e Hogwarts usada ao fundo da foto acima.
Velozes e Furiosos
Imaginem duas crianças conversando “ei
vamos fazer um filme sobre carros e corridas” e pronto, aí estão todos os
filmes de Velozes e Furiosos. Vin Diesel NÃO é um bom ator, Paul Walker,
descanse em paz, não adiciona nada a não ser um rosto quase bonito, que era
para atrair mulheres que gostam de caras bons, enquanto seu parceiro deveria
atrair aquelas que gostam de caras musculosos e maus. Para piorar, agora
imaginem duas crianças um pouco mais velhas, adicionando detalhes para a
história “quem sabe além de carros, colocamos também MULHERES DE BIQUÍNI”.
Sinceramente, ainda existem homens que se contentam com mulheres de biquíni em um
filme, quando a internet proporciona diversas coisas mais interessantes? Desculpem o machismo na frase, mas é verdade. Não bastam os carros, agora
mulheres de biquíni, e é isso, Velozes e Furiosos funciona em torno disso.
Agora sabemos que teremos um novo filme, e adivinhem qual é o principal ponto?
Não vou responder, olhe todas as parcelas anteriores e adivinhe. Ah, e ignore a
péssima representação do Rio de Janeiro, ele literalmente não é daquele jeito.
Se eu tivesse um daqueles carros a primeira coisa que faria seria correr, para
longe de esses filmes passassem.
Sim, vocês sabiam que
estaria aqui. Apesar da boa bilheteria, apesar de ter sim uma grande quantidade
de fãs, a saga Crepúsculo não poderia ficar de fora. Desculpem nos fãs, mas a
saga crepúsculo, inteira, não representou absolutamente nada. Tudo começou com
um filme em que um vampiro brilha e se apaixona, a partir daí uma legião de
pessoas já começou a odiar a saga. Infelizmente o primeiro filme não mostra
nada a não ser isso, não existe um objetivo, não existe algo que os personagens
principais precisem atingir ou conquistar, a trama inteira gira em sobre Edward
ser um vampiro, e sobre o Black Eyed Pe… três vampiros do mal que um quer matar
a tão odiada Bela. Pra vocês fãs, me desculpem novamente, mas a personagem já é
horrível, Kristen Stewart conseguiu apenas deixa-la pior. Uma das piores
atrizes dos dias de hoje, que consegue fazer um sorriso e um choro com a mesma
expressão, num papel terrível, não poderia ser pior. Em falar de elenco, Robert
Pattinson não é um grande ator, e junto com o papel só diminuiu, a fada…
vampiro mais inofensivo e mansinho já criado, e nem vou comentar sobre a
cláusula de Taylor Lautner, em que ele deve tirar a camisa ao menos duas vezes
por filme, sempre com a mesma cara de batata. Com relação ao decorrer da saga,
o que acontece também é próximo de nada. O segundo e o terceiro filmes passaram
batidos, sendo só um pouco diferente dos primeiros até que enfim, uma obra
prima do horror. ‘Amanhecer – parte 1” é um dos piores filmes feitos nos
últimos anos. Se nos três primeiros as tramas eram bobas e vazias, nesse ela
era inexistente. O filme conta sobre uma gravidez e… nada mais, acaba por aqui
mesmo. Para não dizer que tudo foi horrível, a cena de luta da última parcela
do filme é realmente interessante, é tensa, é empolgante, leva em conta os
poderes extras dos vampiros, valoriza a dilaceração, mas é claro, eles tinham
que estragar fazendo dela apenas uma “visão”. Enfim, fazendo um apanhado sobre
tudo que aconteceu, sim foi apenas isso que aconteceu em todos os cinco filmes,
e deixando de lado os diversos diálogos sem nexo, cenas sem explicação,
imperfeições na história, péssima adaptação de criaturas já existentes, e
diversas outras críticas, termina aqui a justificação de o por que de
Crepúsculo ser uma das piores sagas já feitas. Mais uma vez, desculpem no fãs,
nada os impedem de gostar, mas não é nossa culpa que gostam de algo tão ruim.
Não poderia ser outro não é? A Saga que é repudiada pelos
próprios fãs e que causa calafrios em todo aquele que tem um mínimo senso do
ridículo. O filme não serve nem como adaptação, muitas coisas mudadas,
personagens cortados, passagens importantes esquecidas entre outros erros como,
é claro que não poderíamos deixar de citar, a Medusa usar ÓCULOS ESCUROS. O que
vimos na tela foi apenas uma adaptação bem fraca de uma saga que poderia ter
tido um começo bem diferente. Columbus não foi bem aceito como diretor e nem de
perto parecia aquele diretor de Harry Potter (A Pedra Filosofal), se assemelhou
mais a direção de Crepúsculo, colocando diálogos e passagens sem sentido que só
foram pioradas pelo seu elenco que no papel prometia. Nomes como Uma Thurman e
Pierce Brosnam praticamente ridicularizados em releituras ridículas de
personagens mitológicos. Sobre o elenco principal, parece que achamos o Bello,
se é que me entendem. Em uma das melhores (?) cenas é quando Percy descobre que
sua mãe morreu, a reação? “Ah não, minha mãe morreu” (corta para a próxima
cena). NENHUMA LÁGRIMA, NENHUM OLHAR DE TRIZTESA, NADA. Para ter uma idéia, o
orçamento de Percy Jackson e O Ladrão de Raios foi de U$ 135 milhões, ele
arrecadou ao redor do mundo U$ 227 milhões, sem nem ao menos dobrar a receita,
enquanto o próprio Crepúsculo chegou a aumentar por vezes. “Mas o segundo
filme”, não, o segundo filme também não funcionou, foi ainda mais criticado por
fãs e por críticas e ainda enfureceu alguns jogadores de God of War ao retratar
Chronos de uma das piores formas já vistas. Infelizmente, fãs do filme, nos
desculpem, mas quase nada se salva na saga do… ia esquecendo, o tênis de Hermes
é um All Star. É, é melhor parar por aqui. Enquanto isso, se deliciem com a foto incrível (não) da Medusa.
Eaí alguma série ou saga que vocês gostam está inclusa? Deixe sua opinião nos comentários!
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