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O que achamos de: Red Band Society


As minhas expectativas com Red Band Society eram extremamente baixas, afinal sou fã da versão catalã e depois de ver uma outra série também espanhola destruída por um outro canal, não levava fé nessa adaptação.

A trama da série é ambientada em um hospital totalmente diferente do que estamos acostumados a ver, ele serve como uma escola, casa e outras coisas para seus pacientes. A história é narrada por Charlie, um menino de 12 anos que está em coma mas que escuta tudo que está passando ao seu redor, mas não pode expressar nenhuma resposta. É a partir dele que vamos conhecendo alguns pontos da trama. Leo Roth (Charlie Rowe) vive lutando diariamente contra o câncer e apesar de transparecer ser forte e seguro, ele deixa claro em todos os momentos o seu medo de se apegar as pessoas e aos momentos e em questão de segundos ele consegue deixar tudo para trás. A história o desfia quando coloca o personagem Jordi Palacios (Nolan Sotillo) como seu companheiro de quarto ( e de luta também). O garoto perdeu a mãe e não mantém contato com o pai a tempos e chega ao hospital procurando a ajuda para o seu problema na perna – esse apoio ele encontra nas mãos do Dr. Jack McAndrew (Dave Annable).

Como é costume em toda a série adolescente, essa história vai render um triângulo amoroso, que aqui vai ser protagonizado por Jordi, Leo e Emma (Ciara Bravo). A menina que mostra o seu lado cult quase todo o tempo, vive um relação de extremas provocações com o seu ex e faz de tudo para chamar a atenção dele. Porém o elo que une ela com Jordi é muito mais forte do que uma cena de ciúmes. Só esperamos que a série desenvolva bem esse romance entre os dois jovens, mas que não se inspire em A Culpa é das Estrelas, afinal é o mesmo assunto mas tratados de maneiras bem distintas.

Além desses três personagens, faltava alguém que completasse a cota de Evil Queen na série e o posto é preenchido por Kara (Zoe Levin), a típica menina má do colégio, aquela que transforma a vida de todos em um verdadeiro inferno até que recebe um choque de realidade após receber uma noticia que muda todo o rumo da vida dela. Kara, se for bem explorada, pode se tornar uma das melhores personagens. A relação dela com Charlie, a transformação depois da descoberta da doença e o envolvimento dela com os demais personagens são um caminho mais que interessante para a série que pode e deve ser explorada. Porém assim como temo a Evil Queen, temos a cota de personagens chatos e aqui quem encabeça é o personagem Dash (Astro), é o típico personagem que me irrita tanto em série quanto em filme adolescente, por eles tentarem fazer aquele tipo de personagem adolescente inconsequente e ser o exemplo de todos. A única coisa que salva esse personagem é a relação entre ele e a Kara, porém deve ser muito bem trabalhado essa relação entre ambos.


Todos esses personagens se conectam com a presença mais que especial de Octavia Spencer no elenco, que dá vida a uma enfermeira que tem um papel muito maternal na vida de todos os pacientes. Vai partir da personagem dela os momentos mais cômicos da série, claro sem perder a veia dramática que a personagem pode vir a ter e que sabemos que Octavia sabe desenvolver. Infelizmente o piloto peca em seus 20 minutos iniciais com uma trama rasa e às vezes lenta, que pode afugentar o espectador, porém tudo isso culmina nos 20 minutos finais, onde a carga dramática é elevada ao máximo e se vemos torcendo por algum dos personagens, o que mostra que você aos poucos está se envolvendo com a série.

Por mais que a más línguas digam que a série tem todo o jeito de CW ou ABC Family (o que não podemos negar), a série não nega suas origens adolescente porém ela tenta trabalha-las de um maneira diferenciada que eu torço que de certo, porque é difícil encontrar uma série adolescente que trate eles como seres reais sem estereótipos. A trilha sonora é de ótima qualidade, destaque para o Coldplay em seu ápice. A série conquistou em seu primeiro episódio uma audiência mediana de 4.4 milhões de espectadores, não é um índice muito alto e nem muito baixo, mas vamos esperar os próximos episódios para ver o desenrolar dessa belíssima trama.

NOTA: 4/5

Créditos: Marcelo Rodriguez 
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