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Crítica - Beyoncé - 2013


Destaques: Pretty Hurts, Drunk in Love, Flawless, Superpower

Com o aglomerado de asneiras e batidas repetitivas que o Pop moderno se transformou nos últimos anos, álbuns como 21 (Adele), Pure Heroine (Lorde) e The ArchAndroid (Jannelle Monet) se destacam tanto critica como comercialmente e foram todos considerados sinais de que os bons dias para a música pop feminina retornariam. “Beyoncé”, no entanto, é o carro chefe. Não só o melhor álbum da cantora, Beyoncé é um dos melhores álbuns de 2013, um dos prováveis vencedores de inúmeros Grammys em 2015 e um candidato certo para listas de final de década.

O que de tão diferente se tem aqui? Ousadia, uma produção profunda, um tema, e principalmente, um toque de genialidade.

Apesar de não contar com uma daquelas músicas que definem um trabalho, (Crazy in Love, Single Ladies, Irrepleaceable, Countdown), Beyoncé não têm flancos, se encaixa, flui com naturalidade e profundidade. Baladas profundas, misturas de R&B e Rap (que são o tempero perfeito) e músicas Pop essenciais, como a muito não se via, tudo isso é Beyoncé, tudo isso é Pop, é abrangente, inteligente, e mais do que tudo, vem de dentro.

Os destaques individuais, apesar de não serem tão marcantes, também existem aqui. XO é uma música Pop como a muito não se via, inteligente, bem estruturada e atraente, Drunk In Love é um molde de como o Pop e o Rap deveriam se misturar, Pretty Hurts é o mais próximo de uma obra prima individual do disco e vai pra um lado que Bey nunca experimentou antes. Flawless é o charme principal do álbum e Superpower um exemplo do que acontece quando as duas melhores vozes da atualidade do R&B se juntam.


Beyoncé, no entanto, não é o álbum perfeito. Não concordo com Pretty Hurts abrindo, é uma das melhores músicas do disco e poderia ficar melhor posicionada no meio dele. Yoncé é divertida e viciante o suficiente para ser uma música completa e não uma introdução à ousada e incrível Partition, que se vira por si só. Superpower poderia até ser mais “poderosa”, e Mine menos travada, mas talvez com tudo isso Beyoncé não seria tão atraente.

 “A beleza dói, nós fazemos brilhar tudo o que é pior”, Bey não quis fazer o álbum perfeito, ela quis fazer o álbum que encaixasse perfeitamente para todas as mulheres, para que todas se sentissem aceitas e se identificassem. Ela deu seu coração, e a resposta não podia ser mais positiva.

Nota 5/5

Crítica por Marco Oliveira
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