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Crítica - A Forca


Lembram-se do Desafio Charlie, Charlie que viralizou a internet a uns meses atrás? Então tratava-se apenas de uma campanha de marketing para ajudar a divulgação do mais novo filme de terror dos estúdios da Warner, A Forca. 


A história de A Forca é bem simples: Em outubro de 1993, houve a apresentação de uma peça teatral em uma escola, cujo personagem principal, interpretado pelo jovem Charlie, iria ser enforcado.Misteriosamente, a forca foi acionada antes da hora e o jovem morreu. Agora, em outubro de 2013, 20 anos depois, a mesma escola decide reviver a peça em que 3 amigos, Reese (Reese Mishler), Cassidy (Cassidy Gifford, Deus Não Está Morto) e Ryan (Ryan Shoos, As Night Comes) estão participando, mas de má vontade. Ao descobrir uma porta que nunca se tranca, Ryan propõe aos amigos invadir a escola a noite e destruir todo o cenário para a peça ser cancelada. Chegando lá, os amigos acabam se deparando com a protagonista da peça, Pfeifer (Pfeifer Brown), e então, coisas estranhas começam a acontecer, dando a impressão de que alguém segue os 4 alunos. 
 


Com toda a campanha de marketing que teve, A Forca, fez sucesso nas bilheterias americanas arrecadando um pouco mais de U$ 100 milhões, porém nem por isso o torna um bom filme de terror. Um dos principais motivos disso, é que o longa usa novamente um gênero que já saturou: o estilo found footage. O longa consegue inovar apenas em um sentido, ao trazer esse estilo para os dias atuais, com os aplicativos para smarthphones que utilizam a visão noturna. 


Sobre o roteiro, ele é bem básico porém até seu terceiro ato, é consistente e bem desenvolvido, deixando todos com os nervos a flor da pele em diversos momentos e os sustos aqui são convincentes, pois não temos nada soltando na tela nem nada, o que causa os sustos são os efeitos sonoros. 

 
Sobre o elenco, os quatro atores principais são praticamente estreantes no cinema, porém a atuação deles não traz nada de novo para o gênero e infelizmente não há futuro algum para eles em outras produções. 


Como havia dito, o filme em si não há trilha sonora apenas o som ambiente, é ele que cria toda a tensão do filme. Só com ele, os nervos já ficam a flor da pele e principalmente com o nosso psicológico, ficando naquela tensão de saber o que vai acontecer nas próximas cenas. 

 
Porém o que realmente estraga A Forca, é o seu ato final. Se o filme tivesse terminado minutos antes, teríamos talvez um longa bem mais aproveitado e assustador. Eis então que a cena final chega e nos entrega um desfecho porco e desleixado, fazendo que tudo que assistimos e gostamos do filme, fosse jogado por água abaixo. Infelizmente com essa cena, A Forca pode se torna um filme esquecível após a saída do cinema. 



Diante tantas produções fracas de terror que temos estreando por aqui, A Forca até que foi uma surpresa bem agradável. Mesmo seguindo o estilo de found footage, que já se tornou tão repetitivo, o longa consegue divertir os espectadores até o momento que ele se autossabota. Se querem se assustar e ver um filme entre amigos, A Forca é uma ótima escolha. 

Nota: 6.5/10
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