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Crítica: Kingsman - Serviço Secreto


Tendo como base a HQ homônima, criada por Mark Millar e Dave Gibbons em 2012, 'Kingsman – Agente Secreto' consegue te surpreender, fugindo e brincando com os filmes de espionagem que, ao mesmo tempo, acaba inserindo uma nova vida ao gênero.

O longa foi dirigido por Matthew Vaughn (o mesmo diretor que trouxe vida os X-Mens) e nos remete a uma organização de espionagem chamada Kingsman. Somos apresentado ao protagonista do longa, Eggsy, um jovem rebelde que é indicado pelo agente Harry Hart, cujo o codinome é Galahad, para fazer parte da organização. Ao mesmo tempo, Harry tem aprender a lidar com a perda repentina de um dos Kingsman durante uma operação. Porém uma investigação mais profunda revela que o caso tem relação direta ao repentino desaparecimento de vária figuras públicas.

O filme cumpre bem o papel ao contar duas histórias paralelamente e nenhuma delas acaba perdendo a qualidade. Ambas conseguem prender a atenção do público. As duas tramas que acompanhamos são o treinamento rígido que Eggsy passa e a de Harry em sua missão, que o acaba levando até o bilionário gênio da computação Valentine.

A trama pode até parecer simples, mas a maneira que o filme coloca as situações em tela e principalmente as atuações do elenco, é o que acaba transformando o filme. Samuel L. Jackson, após conquistar o mundo como Nick Fury, está brilhante no papel de Valentine, que, apesar de ser o grande vilão do filme, seu personagem acredita cegamente que tudo que ele está fazendo é para o bem da humanidade.

Os outros destaques incluem Colin Firth que está inspiradíssimo como Harry Hart. Parece que o ator se divertiu fazendo cada cena, pois tudo ocorre com uma neutralidade e verdade. Michael Caine e Mark Strong também tem seus méritos. Mas eu tiro o chapéu para o jovem astro Taron Egerton, que certamente já vai estar na lista dos novos astros de Hollywood. Eggsy, certamente não teria a mesma audácia, malicia e comicidade se fosse interpretado por outro ator.

Um outro ponto que merece um destaque positivo é a imprevisibilidade que as cenas de ação passam. Elas fogem daquele lugar comum e misturam a habitual câmera lenta com sequências velozes e recheadas de improviso. E, noto, que parece que a trilha sonora vem sendo tratada com mais cuidado. Aqui temos uma trilha de primeira, com músicas facilmente inidentificáveis, feitas pelo compositor Henry Jackman, que já havia trabalhado com o diretor em Kick-Ass e trabalhou no segundo filme do Capitão América.

'Kingsman' tem tudo para se tornar uma franquia de sucesso, ao lado de grandes blockbusters como James Bond e Jason Bourne. Só resta torcer que para que as histórias que vieram sejam do mesmo nível que ao primeiro, já que, Kingsman – Agente Secreto, tornou-se uma das melhores surpresas de 2015.

Nota: 9/10

Crítica por: Marcelo Rodriguez 
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