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Crítica - Whiplash: Em Busca da Perfeitação



À primeira vista, “Whiplash – Em Busca da Perfeição”, produção independente norte-americana, poderia ser descrita como uma cinebiografia de algum renomado artista do ramo do jazz, porém essa produção independente norte-americana, que conquistou e chamou a atenção da plateia por onde era exibido, ganhador de vários prêmios e que agora começa a ser distribuída mundialmente, não é uma cinebiografia, apenas usa dessa fonte para criar a sua identidade.

“Whiplash” foi filmado em apenas 20 dias e meses depois ele já estaria estreando em importantes festivais.

Andrew Neiman, um jovem e ambicioso baterista de jazz, cujo seu único objetivo em vida é ser o melhor baterista de todos. Andrew é estudante do melhor conservatório de Jazz da costa leste dos Estados Unidos e seu maior sonho é fazer parte da melhor banda de Jazz do instituto. Quem rege a banda é Terence Fletcher, um reconhecido professor tanto por sua capacidade quanto por seu métodos severos. A paixão que Andrew nutre para se tornar o melhor, logo se transforma em uma obsessão, enquanto que seu professor o pressiona cada vez mais para descobrir sua verdadeira capacidade, já que este está procura de um novo Charlie Parker ou Mile Davis.

Até que ponto vale um esforço sem limite? rá que quando você desiste, nunca foi seu destino ser aquilo que você queria ser? Em um longa com menos de duas horas de projeção, o filme não cansa em momento algum e ainda reserva duas ótimas reviravoltas.

Sempre aparecendo em filmes voltado para o público adolescente, Miles Teller encontra aqui o papel que marcará sua carreira para sempre e principalmente será o filme que irá abrir mais porta para esse talentoso jovem. Já J.K Simons sabíamos o quanto o astro veterano é sensacional, mas aqui ele arrebenta em todas as cenas. Ele faz aquele tipo de personagem que a gente ama odiar.

Nada mais que justo este filme estar entre os principais candidatos ao Oscar 2015. O mais novo trabalho de Damien Chazelle é um filme poderoso e sufocante, que conta com uma direção primorosa e uma trilha sonora arrebatadora, que deixa o público ligado do começo ao fim. O circuito de 2015 já começa bem no Brasil com uma obra simplesmente imperdível.


Nota: 9.5/10
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