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Crítica - Caçada Mortal


Os filmes de ação parece que encontram o seu mais novo rosto: Liam Neeson. Desde que o ator irlandês estrelou Busca Implacável, Liam Neeson tem preferido atuar em longas do gênero.

Em seu mais novo longa, A Walk Among The Tombstones (no Brasil recebeu o nome de Caçada Mortal), ele interpreta Matt Scudder um ex-policial que agora trabalha como investigador privado, muitas vezes agindo fora da lei. Com uma certa relutância, ele aceita ajudar um traficante de drogas (Dan Stevens) que está atrás do homem que sequestrou e matou sua esposa. Não demora muito para que Matt descubra que o procurado já havia cometido este tipo de crime.

O filme tem um visual meio noir e um ritmo particularmente calmo para um filme de ação, pode acabar não agradando a todos em seu inicio particularmente parado; porém o longa possuí um roteiro tão bem amarrado e atuações sinceras. Baseado no livro de Lawrence Block e produzido por Denny DeVito, o filme que a principio tem tudo para ser um longa de ação, se demonstra mais do que isso, ele é um thriller policial com muita investigação, com várias peças para o espectador montar o quebra-cabeça que o filme pede e claro, vilões impiedosos.

O roteiro desenvolvido para o filme consegue escapar de um estereótipo comum dos filmes de ações, aqui os bandidos não tem um motivo para estarem fazendo o tipo de maldade, eles agem assim porque é da índole deles. Os criminosos agem sem qualquer tipo de motivo com suas vítimas, eles querem apenas ganhar o dinheiro do sequestro e torturar pessoas no processo. Porém, o filme peca em apenas dois pontos: a montagem não ajuda em determinados momentos do filme, que acaba dificultando para o espectador criar uma conexão maior com os personagens envolvidos na trama. Outro ponto fraco é a química entre o personagem de Neeson e do jovem ator Brandon “Astro” Bradley, mesmo que o envolvimento dos dois sirva para um próposito requerido para a trama, é muito superficial. 

Em diversos momentos podemos achar que estamos assistindo a algum episódio de série policial, porém é exatamente essa sensação que é o grande apelo do filme. Mesmo que o filme seja apresentado em uma forma quase linear, o intuito real do filme é apresentar o detetive como um futuro defensor das causas que nem a polícia e nem mesmo as demais autoridades são capazes de resolver. Isso acaba deixando a trama aberta para futuras seqüências  já que as obras com esse personagem é bastante extensas.


Novamente Liam Neeson prova ser capaz  de levar sozinho um filme que foge do padrão convencional do gênero.

Nota: 8.0/10
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