AVISO: VOLTAMOS EM 27 DE JUNHO COM UM NOVO SITE E UM CANAL NO YOUTUBE.

Notícias

Notícias

Crítica - Maze Runner – Correr ou Morrer


A febre das adaptações para o cinema de livros juvenis é a nova “fonte” de inspiração de Hollywood. Mesmo que poucas obras tenham conquistado o prestígio e o êxito financeiro que Harry Potter, Crepúsculo e o mais recente, Jogos Vorazes. Depois de tentarem levar ao cinema a adaptação de Percy Jackson e Os Olimpianos, a 20th Century Fox decide apostar todas as suas fichas em uma adaptação quase que desconhecida: Maze Runner – Correr ou Morrer e não é só isso, o estúdio decidiu contratar um diretor estreante e um elenco que somente o público de séries vá reconhecer algum rosto.

Felizmente o saldo que saia ao final do filme é super positivo, já que Wes Ball, o diretor escolhido, foi bem sucedido em criar o ambiente claustrofóbico que a trama pede e consegue assim prender a atenção do público, que fica instigado em saber o que vai acontecer.

O adolescente Thomas (Dylan O’Brien) desperta em um elevador industrial no meio de uma clareira, sem memórias e com uma caixa de mantimentos. Encontrado por outros garotos já estabelecidos por lá, o rapaz se vê obrigado a se integrar na sociedade criada pelos prisioneiros, que vivem à sombra de um gigantesco labirinto, guardado por criaturas bio-mecânicas chamadas de Verdugos. Em sua busca por um meio de escapar, Thomas acaba com a rotina estabelecida pelos demais cativos, algo não muito bem aceito por todos. Noah Oppenheim, Grant Pierce Myers e T.S. Nowlin trabalharam em cima do livro escrito por James Dashnner e criaram uma narrativa que envolve o público, como também os fãs.

E isso funciona muito bem, devido ao clima instalado sobre a Clareira, do Labirinto, do motivo dos rapazes estarem presos naquele lugar e a ligação que há entre eles e Thomas e Teresa (Kaya Scodelario), a única garota da clareira – e por incrível que pareça não há um triangulo amoroso no filme – o que já é um alivio. Por mais que o filme mostre que cada um dos rapazes tem sua tarefa (o mocinho, o novato, o líder, o garotinho que todos amam, o melhor amigo, o rival), as funções que eles ocupam é mais importante que seus individuais. No caso de Alby (Aml Ameen), ele tem a função de líder de mostrar a Thomas – ao público – as regras que envolvem a Clareira e como funciona a sociedade entre eles, como as castas e os tipos de funções que cada um exerce.


Will Pouter e Dylan O’Brien merecem destaques. Em seu primeiro longa de destaque, o jovem ator de Teen Wolf se mostra a vontade com o papel e segura muito bem as cenas. E Pouter merece também destaque por estar fugindo de sua zona de conforto, que são os filmes de comédias, aqui se mostra um ator versátil, onde em um momento sentimos confortável com ele e em outro momento temos raivo, ódio, daquele mesmo personagem.

Maze Runner – Correr ou Morrer desperta a curiosidade e o interesse do espectador e faz com que a 20th Century Fox respire aliviada, já que é a primeira adaptação do estúdio a dar certo.

Nota: 8.5/10

Crítica por: Marcelo Rodriguez
Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »
Obrigado pelo seu comentário

O melhor do entretenimento