
O problema é que Ariana fugiu da mesmice na composição e produção, mas os assuntos continuam parecidos com o de qualquer outra cantora para o resto do registro. Ela não abusou como deveria da sua boa voz, e caso fizesse coisas mais despojadas como em Problem deixaria tudo mais interessante. Hands on Me acaba sendo a única canção marcante na segunda metade do álbum, e Love me Harder quase chegou lá, mas também faltou mais emoção.
Não é de tudo ruim pra Ariana, seu primeiro álbum foi muito bom, e esse não é nem um pouco ruim, faltou consistência e audácia para a cantora, e principalmente um produtor que deixasse Break Free na listagem final, não como bônus. A música é a melhor das feitas para o CD, um dos destaques do ano e sem dúvida a melhor colaboração feminina em algum tempo, não existem motivos para ter ficado fora. Num cenário que a maioria das cantoras fica entre o 2 e o 3 e o genérico do genérico, Ariana muda um pouco a fórmula e faz um bom registro.
Nota 3.5/5
Crítica por Marco Oliveira