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Crítica - Taylor Swift "1989"


A salvação da indústria musical no ano de 2014 acaba despontando como a fuga crítica também.
Vendas: 2 milhões+
Gravadora: Big Machine
Produção: Jack Antonoff, Nathan Chapman, Imogen Heap, Greg Kurstin, Max Martin, Mattman & Robin, Ali Payami, Shellback, Taylor Swift, Ryan Tedder, Noel Zancanella
Lançado: 27/10/2014
Destaques: Out of The Woods, Shake it Off, Blank Space

Não é um registro que marque uma vida, que seja associado à melhor fase de um artista, mas 1989 é de longe um certificado de como Taylor é e vai continuar sendo uma grande cantora, e é claro, é o provável melhor álbum de um ano extremamente fraco para a música. A primeira metade, como de praxe em álbuns da Taylor, é melhor que a segunda. Out of The Woods é talvez a melhor música de Swift até a data, Style e Blank Space seguem a linha dos “ex-namorados”, mas são ousadas, inteligentes e metafóricas, e o mais impressionante é que não são depressivas, com produções provocantes e vocais na medida certa entre a indiferença e a superioridade. Shake It Off é uma bela obra, muito bem produzida, com letras inteligentes e um refrão cativante, além de ser a aposta de quem vos fala para o Grammy de Gravação do Ano.
Infelizmente, Taylor deixa os destaques para o começo e empobrece a segunda parte. This Love e I Know Places não adicionam muito ao registro e são nada mais que enchimento. Wildast Dreams, Bad Blood e Clean, no entanto são músicas interessantes e tentam sustentar o álbum até seu final, mas acabou faltando algo marcante entre elas para que se conectassem melhor, talvez puxar Out of The Woods fosse a melhor opção.
Quanto aos vocais, Swift explorou métodos novos e apesar de a produção as vezes parecer batida demais, a primeira metade é um verdadeiro exemplo de como o Pop de hoje pode se enriquecer com elementos novos. A gama grande de produtores pode ter deixado o álbum sem uma “cara” definitiva, e a obscuridade da primeira metade se transforma na velha forma depressiva na segunda, o que é claro, esconde as habilidades vocais de Taylor, que poderia ter apostado em mais firmeza na segunda metade, e menos suavidade.
Taylor ainda pode aprender muito, fazer um álbum com uma cara definida, evidenciar os destaques, usar sua voz da melhor forma e adotar um método mais enxuto de produção, no entanto 1989 é um avanço, e mostra que ainda podemos esperar muito dela. Taylor ainda é jovem e de 1989 pra cá é muito pouco tempo para que a cantora domine completamente as direções musicais de sua carreira. Mais do que elogios, temos que dizer obrigado, Taylor Swift salvou o ano.
Nota 4/5

Crítica por Marco Oliveira
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